sexta-feira, 17 de abril de 2009

Lição nº 26 e 27

Sumário:edição dos blogs individuais.
edição dos mapas de clima complicados.
Organização do portefólio.


I - materiais a entregar para avaliação:
1- print do blog;
2 - CV europass
3 - Lista de aulas( sumários e objectivos de trabalho)
4 - texto livre( aulas de geografia, auto avaliação e como deve ser as proximas aulas)
II - Imprimir a p/g do blog

As Ondas de Calor

As ondas de calor
De tempos a tempos verificam-se importantes anomalias
térmicas e ocorrência de ‘crises’ de temperatura; quando
intensas e prolongadas, originam as ondas de calor – se duram,
pelo menos, seis dias consecutivos com a temperatura
máxima superior ao percentil 90. No último meio século, as
mais importantes ocorreram em Castelo Branco, em Julho de
1954, e em Amareleja, em Julho de 1991, ambas com a duração
de dezanove dias cada uma. A última começou em 29 de
Julho de 2003 e prolongou-se até 14 de Agosto: foi das mais
severas, pela duração e pelas temperaturas muito elevadas que
se verificaram, em particular as temperaturas mínimas, que
ultrapassaram os 25ºC em grande parte do País e foram
superiores a 30ºC na área de Portalegre, sempre acompanhadas
por muito baixa humidade relativa do ar.
Entre outros incidentes causados por esta anomalia
destacam-se os fogos florestais, pela extensão de área ardida e
a intensidade alcançada.

Temperatura Minima do ar

Temperatura Media do Ar

Onda de Calor

Equinócio


Em astronomia, equinócio é definido como um dos dois momentos em que o Sol, em sua órbita aparente (como vista da Terra), cruza o plano do equador celeste (a linha do equador terrestre projetada na esfera celeste). Mais precisamente é o ponto onde a eclíptica cruza o equador celeste.

A palavra equinócio vem do Latim e significa "noites iguais", ocasiões em que o dia e a noite duram o mesmo tempo. Ao medir a duração do dia, considera-se que o nascer do Sol (alvorada ou dilúculo) é o instante em que metade do círculo solar está acima do horizonte e o pôr do Sol (crepúsculo ou ocaso) o instante em que o círculo solar encontra-se metade abaixo do horizonte. Com esta definição, o dia e a noite durante os equinócios têm igualmente 12 horas de duração.

Os equinócios ocorrem nos meses de março e setembro e definem as mudanças de estação. No hemisfério norte a primavera inicia em março e o outono em setembro. No hemisfério sul é o contrário, a primavera inicia em setembro e o outono em março.

As datas dos equinócios variam de um ano para outro devido aos anos bissextos, que foram criados para corrigir o fato de um ano não ter a duração exata de 365 dias. Assim, num ano bissexto os equinócios tendem a ocorrer mais cedo. Ao longo dos anos comuns seguintes as datas tendem a adiantar-se um pouco menos de seis horas a cada ano. Entre um ano comum e o ano bissexto seguinte há um aparente atraso devido à intercalação do dia 29 de fevereiro.

Também se verifica que a cada ciclo de quatro anos os equinócios tendem a atrasar-se. Isto implica que ao longo do mesmo século as datas dos equinócios tendem a ocorrer cada vez mais cedo. Assim, no século XXI só houve dois anos em que o equinócio de março aconteceu no dia 21 (2003 e 2007) e espera-se que por volta do ano 2040 passe a haver anos em que o equinócio aconteça no dia 19 de março. Esta tendência só irá desfazer-se no fim do século, quando houver uma seqüência de sete anos comuns consecutivos (2097 a 2103) ao invés dos habituais três.

Devido à órbita da Terra, as datas nas quais ocorrem os equinócios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quanto está mais longe (afélio).